Nesse dia, naveguei por lugares diferentes, distantes e perto, vi pessoas realizando coisas diferentes e semelhantes, todas obedeciam a um mesmo padrão. Alinhadas pela energia da vida, pelo que sei, a mesma que envolve o planeta, podiam se movimentar em busca dos materiais necessários a compor os objetos de suas criações. Eles eram capazes de criar.
Depois dessa movimentação da consciência em diferentes pontos, necessariamente indivíduos em grupos sociais distintos em um jogo contínuo aproximar, separar, aproximar. Em lugares diferentes, distantes realizando coisas semelhantes, nasce a pergunta do pensamento vivo navegando por espaços imensos, vazios ou preenchidos por tantas emoções, quanto as definições humanas para a felicidade:
O que nos une?
Terá o leitor noção do que essa pergunta representa? Ela é para você. Até que pode ser, no tempo que você precisa para responder, mas é para mim, também. A verdade é que nesse primeiro de julho o pensamento trouxe o outro aspecto da mesma consciência que me conduziu para a reflexão sobre a natureza dessas duas coisas, inseridas nessa mesma pergunta:
O que nos une e o que nos separa?
O pensamento sagaz e intrometido começa a trazer elementos próprios e as vezes díspares, tipo: A mesma natureza que une é a que separa.
E por que você acha que isso seja uma verdade?
Obviamente o pensamento não ficou apenas aí. Expor Deus é dele mesmo, a carência, porque sua criação é assim, mas é nessa criação que se inserem as nossas decisões. Ele é responsável, mas não só, pois foi ele que criou tudo.
E o pensamento ousou desfazer o já pensado. Deus, oh Deus por que nos separastes? De forma camuflada, estava lá um outro pensamento para dizer, isso é obra do que não é Deus.
Ó pensamentos, pensamentos, se não compreendesse diria que vinhas da fonte do tormento, mas apenas sorrio porque aprendi que tudo é o que é enquanto ali estiver. Pronto passou, vamos adiante.
Unir e separar. Agir e reagir. Fazer e desfazer. Construir para destruir. Criar para ser ou ser para criar. E nada está tão certo, nem tão errado que não possa ser da natureza, depois tudo se ajusta ao que deve ser.